Técnico em Análises Clínicas

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As análises de amostras biológicas contribuem de maneira fundamental para reduzir as dúvidas de médicos quanto ao histórico clínico dos usuários. Estima-se que 70% dos diagnósticos são realizados com bases em resultados de exames laboratoriais[1]. Resultados estes responsáveis por definir diretamente nas decisões quanto à admissão, alta hospitalar e conduta terapêutica dos pacientes. Mais que isso, levando-se em conta que existe a necessidade de uma mudança de foco da terapêutica para a prevenção, o laboratório clínico passa a ter uma responsabilidade maior no auxílio ao acompanhamento da saúde dos usuários.

O exame laboratorial fornece ao médico dados que conduzem ao estabelecimento de um diagnóstico mais assertivo, o que possibilita prognóstico adequado. Técnicos bem preparados são capazes de executar os exames com maior precisão, exatidão, agilidade e em menor período de tempo. Um profissional capacitado conhece os interferentes e recursos que facilitam a execução do seu trabalho, o que reverte em menor índice de erros pré-analítico, analítico e pós-analítico, oportunizando a redução dos desperdícios e custos com manutenção de equipamentos usados inadequadamente.

Essa área de atuação é impactada pelos avanços científicos e tecnológicos na saúde, o que demanda atualizações constantes dos profissionais envolvidos, tendo em vista que a carência na formação, constitui sério risco para a saúde da população. O entendimento das variações analíticas, pode diferenciar todo prognóstico de um tratamento, que são detalhes únicos e inerentes à área técnica, justificando assim a demanda pelo curso Técnico de Análises Clínicas.

Objetivo geral:

Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

[1] Fontes:

CAMPANA, G. A. et al. Tendências em medicina laboratorial. Revista Bras Patol Med Lab. v. 47. n. 4. p. 399-408. Ago. 2011.

ANDRIOLO, Adagmar. et al. Recomendações da sociedade brasileira de patologia clínica/medicina laboratorial (SBPC/ML): fatores pré-analíticos e interferentes em ensaios laboratoriais. In: MASSAKUZU, Nairo. et al (Orgs.). Barueri (SP): Manole, 2018.

Objetivos específicos:

  • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo;
  • Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos;
  • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas;
  • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem;
  • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

O profissional Técnico em Análises Clínicas é o responsável por executar atividades padronizadas de laboratório necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica, imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise, sempre sob supervisão do profissional responsável. Recepciona clientes e realiza processos pré-analíticos das amostras biológicas. Além disso, realiza técnicas e métodos diagnósticos em análises clínicas e colabora na investigação de novas tecnologias biomédicas. Dentre suas funções, opera aparato tecnológico de laboratório de saúde e equipamentos analíticos e de suporte, realiza checagem, calibração e manutenção corretiva, aplicando processos de segregação e descarte.

Interage com equipes multiprofissionais em saúde e atua em hospitais, clínicas, postos de saúde e de coleta, laboratórios de análises clínicas, de diagnósticos médicos, de pesquisa e de controle de qualidade em saúde, entre outros, públicos, privados e organizações sociais. 

O profissional habilitado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde, cuja natureza é “cuidar” e pertence ao segmento de Saúde. No Brasil, a profissão está descrita na Classificação Brasileira de Ocupações, assim como está na Lei Federal nº 3.820/61.

 A seguir estão as competências que compõem o perfil do Técnico em Análises Clínicas:

  • Coletar materiais biológicos em análises clínicas;
  • Auxiliar no processo de registro, acondicionamento, conservação, distribuição e transporte das amostras biológicas;
  • Realizar processos de segregação e descarte dos resíduos dos serviços de saúde;
  • Auxiliar no planejamento e execução de atividades administrativas em análises clínicas;
  • Prestar assistência inicial em situação de emergência;
  • Preparar amostras biológicas;
  • Processar amostras biológicas em hematologia;
  • Processar amostras biológicas em imunologia;
  • Processar amostras biológicas em bioquímica;
  • Processar amostras biológicas em parasitologia;
  • Processar amostras biológicas em urinálise;
  • Processar amostras biológicas em microbiologia;
  • Processar amostras biológicas em biologia molecular;
  • Auxiliar na implantação e na manutenção dos sistemas de gestão da qualidade em serviços de análises clínicas.

 

O curso de habilitação profissional técnica de nível médio em Análises Clínicas do Senac possibilita ao aluno a seguinte certificação intermediária:

O profissional Auxiliar de Laboratório de Análises Clínicas é responsável por auxiliar nas atividades padronizadas de laboratório, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica, imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise, sempre sob supervisão do profissional responsável. Recepciona clientes, realiza processos de preparação e coleta e auxilia no acondicionamento e transporte de amostras biológicas. Além disso, realiza a desinfecção de vidrarias e auxilia nas rotinas administrativas e na segregação e descarte de resíduos.

Interage com equipes multiprofissionais em saúde e atua em hospitais, clínicas, postos de saúde e de coleta, laboratórios de análises clínicas, de diagnósticos médicos, de pesquisa e de controle de qualidade em saúde, entre outros, públicos, privados e organizações sociais. 

O profissional qualificado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável e colaborativa, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde, cuja natureza é “cuidar” e pertence ao segmento de Saúde. No Brasil, o exercício profissional é regulamentado pela Lei Federal nº 3.820/61.

A seguir estão as competências que compõem o perfil do Auxiliar de Laboratório em Análises Clínicas:

  • Coletar materiais biológicos em análises clínicas;
  • Auxiliar no processo de registro, acondicionamento, conservação, distribuição e transporte das amostras biológicas;
  • Realizar processos de segregação e descarte dos resíduos dos serviços de saúde;
  • Auxiliar no planejamento e execução de atividades administrativas em análises clínicas;
  • Prestar primeiros socorros a vítimas de acidente ou mal súbito;
  • Preparar amostras biológicas.

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso.

O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos, será feito mediante protocolo de avaliação de competências, conforme as diretrizes legais e orientações organizacionais vigentes

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

  • Ser diagnóstica: Averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente.
  • Ser formativa: Acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.
  • Ser somativa: Atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma.

Forma de expressão dos resultados da avaliação

  • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).
  • As menções adotadas no modelo pedagógico reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.
  • De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

Menção por indicador de competência

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

Durante o processo

  • Atendido - A
  • Parcialmente atendido - PA
  • Não atendido - NA

Ao final da Unidade Curricular

  • Atendido - A
  • Não atendido - NA

Menção por Unidade Curricular

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

  • Desenvolvida - D
  • Não desenvolvida – ND

 Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

  • Aprovado - AP
  • Reprovado - RP

Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos” (Lei n° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que regulamenta a atividade profissional assim o determinar.

Nos cursos em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho. Desenvolvido como atividade opcional, a carga horária do estágio é apostilada ao histórico escolar do aluno.

No presente curso, o Estágio não é obrigatório.

O desenvolvimento da oferta ora proposta para a UC 1 requer docentes com experiência profissional em coletar materiais biológicos e formação superior em saúde.

O desenvolvimento da oferta ora proposta para a UC 3 requer docentes com experiência profissional em segregação e descarte de resíduos orgânicos e insumos em saúde e formação em saúde.

O desenvolvimento da oferta ora proposta para a UC 5 requer docentes com experiência profissional em primeiros socorros e formação em Enfermagem ou Bombeiros ou áreas afins.

O desenvolvimento da oferta ora proposta para as demais UCs requer docentes com experiência profissional em análises clínicas e formação em biomedicina, farmácia e bioquímica e/ou técnico em análises clínicas, com registro no Conselho Regional da categoria.

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Departamento Regional do Acre